terça-feira, 15 de abril de 2008

...a vida de uma desenhista sebosa.

Como bem explicado por meu querido amigo e professor, Carlos Evaristo, sou uma pessoa arrogânte. Verdade ou mentira, a questão não é essa e sim, como as coisas vão funcionar daqui pra frente.


Obviamente que embora não tenha me dito nada de inédito e também que expôs uma verdade Freudiana - a de que aquilo que enxergamos no próximo é uma sinopse daquilo que mais nos angustia,é evidente; se o que mais vê em mim é arrogância é sinal de que esse detestado defeito está bem acentuado nele, afinal ninguém enxerga nos outros algo que já não possua bastante experiência em ver em si mesmo.Mas idéia não é o Carlos que me interessa e sim, eu. O que sou, afinal?Pra onde quero ir?Desenho bem, mas que medo é esse de aprender a ser desenhista de verdade?Queria eu ser como aqueles quadrinhos do Eisner, que desvendam essas questões existenciais na próxima página...


Eu realmente não tenho muita idéia de onde vou parar; mas tenho uma pequena convicção de o que não quero mais fazer: mantêr essas discuções ridículas. Eu não muito boa pra discuções, sabe? Odeio esse bate-boca idiota que as pessoas tem de querer impôr a você suas idéias ( e sempre, no final, quando você responde mais alto, as pessoas tem sempre uma vaga impressão de que é VOCÊ quem está gritando com elas) e mando logo as pessoas se foderem. Sabe, acredito que esse eh um meio bem escroto de acabar com uma discução; preciso freiar isso... e tenho uma simples - e difícil, pq no final das contas, eh muito difícil fazer coisas simples... - maneira de resolver isso: só vou ouvir, daqui pra frente. Não sei se sou covarde por isso... mas decidi que meus desenhos são mais expressivos que minhas falas... não sei se vou conseguir, mas aceito orações a meu favor. Ah, também desisti de religião. Minha religião é meu umbigo, daqui pra frente. Agora eu mudo, minha gente.






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